Doré-Paraíso

Canto III

"Assim vi alguns vultos bem defronte,
como a querer falar..."
(16/7)
Canto V

"Assim eu vi ali mil esplendores
rumando a nós, e sua voz chamava:
'Eis o que nutrirá nossos ardores!'"
(103/5)
Canto VIII

"A terra que do Ródano se ampara,
mal as águas do Sorga nele escoam,
como seu dono, em tempo, me saudara."
(58/60)
Canto XII

"Tão logo a flama ínclita e luzente
acabou de o discurso proferir,
moveu-se a santa roda novamente"
(1/3)
Canto XIV

"Ao recobrar a inteira percepção,
achei-me, junto dela, transladado
a outra esfera mais alta, a outra região."
(83/4)
"Naquela cruz resplandecia Cristo,
e por mostrá-lo outra expressão não tenho."
(104/5)
Canto XVI

"Mas convinhas que junto ao Deus partido,
no pontilhão, Florença te imolasse
à longa paz que havia conhecido."
(145/7)
Canto XVIII

"'Ó pegaseanas Musas, que inspirais
os homens, e os fazeis sobreviver,
e as cidades e reinos ilustrais...'"
(82/4)
"Ó celestial milícia, que contemplo,
protege os que, sobre a terrena via,
andam perdidos pelo mau exemplo!"
(124/6)
Canto XIX

"Diante de mim as asas distendia
o grão pássaro ali configurado
pelos lumes radiantes de alegria."
(1/3)
Canto XX

"E quando as gemas claras e preciosas
do sexto céu no engaste refulgente,
quedaram-se de novo, silenciosas..."
(15/8)
Canto XXI

"Eu tinha os olhos fixos, novamente,
no rosto de Beatriz, a alma embebida,
e alheio a tudo em torno inteiramente."
(1/3)
"Eu vi, rútila e clara, se elevar
magnificente e portentosa escada,
de que não pude o topo divisar."
(28/30)
Canto XXVI

"E já podendo ver distintamente,
eu lhe indaguei, com a alma enleada,
sobre o quarto luzeiro ali presente."
(79/81)
Canto XXVII

"Ao Pai e ao Filho o seu louvor entoava,
e ao Espírito Santo, o Paraíso,
num canto que a minha alma arrebatava."
Canto XXVIII

"E mal suas palavras se encerraram,
mais que o ferro nas forjas inflamadas
juntos os nove coros cintilaram."
(88/90)
Canto XXXI

"Na forma de uma alva rosa imaculada
aos meus olhos surgia a corte santa,
por Cristo, com seu sangue, desposada."
(1/3)
"Por entre seus remígios e seus cantos,
vi fulgir a beleza imaculada,
que ali prendia o doce olhar dos santos."
(133/5)

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